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Setor da Economia Social supera pela primeira vez os 300 mil trabalhadores em Portugal

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, realçou hoje o dinamismo da Economia Social, ao assinalar que o setor superou pela primeira vez os 300 mil trabalhadores, e sublinhou a resiliência e inclusão desta área.

“Os dados administrativos da Segurança Social [SS] mostram que, em 2020, a Economia Social ultrapassou pela primeira vez 300 mil trabalhadores declarados à SS. São números que vão além dos que aqui estão e ainda mostram mais esta grande capacidade de ser um enorme empregador em Portugal”, afirmou a governante, que salientou também a evolução superior do Valor Acrescentado Bruto (VAB) neste setor em relação à economia nacional.

Numa intervenção na apresentação dos resultados da Conta Satélite da Economia Social 2019/2020, no Instituto Nacional de Estatística (INE), Ana Mendes Godinho lembrou que a “Economia Social não é uma utopia” e acentuou a sua “importância acrescida” pela disponibilização de respostas em territórios com menos população ou atividade económica.

“A Economia Social é resiliente. Em períodos críticos, a economia social consegue ter comportamentos completamente diferentes da economia global, como na pandemia foi capaz de manter e até criar emprego, num contexto em que estava a diminuir”, referiu, acrescentando: “Está a fixar pessoas, a dar respostas e a desenvolver novas atividades, sendo determinante com o seu papel resiliente e de grande dinamizador dos territórios”.