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Seminário Internacional POWERCOOP muda o futuro – 24 e 25 janeiro 2024

Neste Seminário Internacional, será apresentada uma síntese dos resultados obtidos previamente pelo grupo de investigação POWERCOOP, de modo a promover o debate com entidades públicas e privadas. Espera-se que esta investigação possa contribuir para o desenvolvimento de soluções destinadas a gerir os problemas que se colocam às comunidades de autoconsumo de energia, mediante uma perspetiva organizacional, integrando três linhas estratégicas: jurídica, de gestão e tecnológica.

“A transição ecológica para uma economia neutra em carbono constitui uma grande oportunidade para o setor energético, com claras vantagens do ponto de vista social, económico e ambiental, permitindo reduzir a dependência energética externa, melhorar a balança comercial e promover uma economia mundial mais sustentável.

Um dos pilares essenciais desta transição é a realização de projetos globais que combinem os diferentes instrumentos propostos pelo legislador para alcançar progressos significativos em áreas setoriais específicas. De acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente o ODS 7, depara-se-nos a possibilidade de eliminar a pobreza energética que afeta uma grande parte da população mundial.

A energia torna-se sustentável não só porque são utilizadas energias renováveis, mas também porque as comunidades e os países mais pobres passam a ter acesso às mesmas. A falta de acesso à energia pode dificultar os esforços para conter a efeitos pos-pandemia, desde o fornecimento de eletricidade às instalações de saúde, ou de água potável para a higiene essencial, até à disponibilização de comunicações e de serviços TI para facilitar a interligação das pessoas. O acesso à energia deve ser prioritário para fornecer soluções energéticas aos setores mais vulneráveis, não podendo deixar de salientar, por um lado, o desafio de género e a vulnerabilidade das mulheres, e, por outro, a necessidade de que a energia seja fiável, ininterrupta e suficiente para que as comunidades visadas possam dispor de uma autonomia adequada.

Na Europa, a pobreza energética afeta os agregados familiares mais vulneráveis. Dados do Observatório da Pobreza Energética da UE mostram que o número estimado de cidadãos pobres varia entre 50 e 125 milhões de pessoas. De acordo com dados do Serviço de Estatística da Comissão Europeia, em 2020, 8% da população da União Europeia não conseguia manter a sua casa adequadamente aquecida. Os países mais afetados pela pobreza energética são a Bulgária (27 % da população), a Lituânia (23 %), Chipre (21 %), Portugal e a Grécia (ambos com 17 %).”

Submissão de Comunicações: powercoop.es@gmail.com

Comité organizador: María José Vañó Vañó, Teresa Carla Oliveira, Deolinda Meira.

Powercoop – Seminario Internacional Coimbra (uc.pt)

II Chamada para comunicações (uc.pt)